A cada lançamento Zelda alcança vendas enormes e muitos fãs.
Somente Chrono Trigger pode se comparar a sua grandeza histórica, TLZ e Chrono Trigger são os únicos RPGs que passaram por muitas plataformas e que ainda existem hoje, são os únicos que existem desde o nosso querido Super Nintendo. Chrono Trigger já teve uma matéria aqui no site (não deixe de conferir), mas todos estávamos ansiosos para relembrar esse grande game que é o The Legend of Zelda.
Pronto para viajar no tempo? Apertem os cintos e vamos La!
Nossa viajem começa em 1986:
-The Legend of Zelda (1986)
Primeiramente foi lançado na forma de disquete para Famicom no Japão, depois foi lançado em 1987 nos EUA, na forma de cartucho para o Nintendinho (NES) e ultrapassou a marca de um milhão de unidades vendidas na América e um total de seis milhões e meio pelo mundo.
Para completar o marco inicial da série, foi o primeiro jogo da história a possuir bateria interna para salvar jogos.
O objetivo deste game é salvar a princesa de Hyrule, chamada Zelda, das garras de Ganon, recolhendo oito pedaços de um poderoso artefato, que já virou até o símbolo da série, o Triforce.
-The Legend of Zelda II: The Adventure of Link (1987)

Fizeram uma variação na visão de jogo desta versão, pois vista superior do primeiro game se tornou lateral, conhecida como Side-scrooling, parecido com os primeiros games do Mario. Não agradou a muitos, mas acabou vendendo mais de quatro milhões.
-A Link to the Past (1991)
Seguindo os jogos anteriores, este foi lançado primeiramente no Japão e no próximo ano nos EUA, para a plataforma Super Nintendo e foi um dos títulos mais vendidos para esta plataforma, com mais de quatro milhões e meio de cartuchos pelo mundo.
Foi o primeiro a exibir dois mundos distintos, em que o jogador era obrigado a viajar entre eles para abrir passagens. Sendo este gênero muito copiado em outros jogos e séries lançados posteriormente.
Em 2002, ganhou sua versão para o GameBoy Advance e em 2007 foi lançado para o Virtual Console do Wii.
Seu enredo se passa antes do primeiro game da série, com ancestrais dos personagens principais do jogo original.
A visão retornou para o modo superior, aspecto de que o jogador vê o mundo de Link por cima.
-Link´s Awakening (1993)
Foi lançado para Gameboy e ganhou um remake em 1998, para Gameboy Color com o nome Link´s Awakening DX. Ambas as versões venderam seis milhões de unidades no mundo.
Esta é uma seqüência direta da versão citada anteriormente e em seu enredo o personagem naufraga em uma ilha durante uma viagem, e que para voltar o jogador precisará acordar o guardião da ilha, Wind Fish, que está amedrontado pelo temível vilão Dethl.
Para acordá-lo você precisará de oito instrumentos musicais das sereias e para consegui-los terá que passar por calabouços cheios de monstros e quebra-cabeças.
-Ocarina of Time (1998)
Lançado para o console Nintendo 64, recebeu aclamação da crítica, e se tornou o melhor game do ano, e rapidamente se tornou o game mais vendido de 1998 e até de sua plataforma, com cinco milhões de unidades em apenas cinco meses.
Inovou com a história épica e com o novo sistema de mira denominado Z-Targeting, que permitia ao jogador travar a mira em um inimigo ou objeto.
Ainda inovou por ser o primeiro da série a ser totalmente em 3D e acabou influenciando no desenvolvimento de uma jogabilidade que não se distanciasse dos jogos anteriores.
Neste game há nove grandes calabouços dos chefes e três menores que contêm itens importantes. Além de que a Ocarina do Tempo possui doze tipos de canções, cada uma com um efeito diferente: transformar o dia em noite, fazer chover, transportar o link através dos lugares e do tempo.
-Majora´s Mask (2000)
Lançado para 64, teve uma boa recepção do público, obtendo três milhões de unidades vendidas.
Apesar de termos o mesmo protagonista, o jogo se diferencia do resto da série por não se passar em Hyrule e não ser centrado na Triforce e na princesa Zelda. Seu enredo ocorre em Termina e nosso protagonista deverá evitar que a Lua colida com o planeta.
A jogabilidade transcorre por três dias em que a lua vai desabando, com o uso de viagem no tempo para "reviver" os dias e máscaras de transformação. Majora's Mask é um dos 2 únicos jogos de Nintendo 64 que necessitam do acessório Expansion Pak, que adiciona 4MB de memória RAM para melhorar os gráficos, o outro é Donkey Kong 64.
-Oracle of Ages e Oracle of Seasons (2001)
A Capcom juntamente com a Nintendo iriam produzir uma trilogia chamada Triforce séries, no qual o jogador poderia passar itens de um jogo para o outro através do sistema de troca de itens da plataforma GameBoy Color.
Ao iniciarem o projeto do terceiro Triforce, da coragem, notaram que seria muito complicada a troca de itens entre três jogos distintos. Os jogos logo ganharam novos nomes: Oracle Of Ages e Oracle Of Seasons. Duas histórias ligadas por um único herói que teve elementos antigos mantidos, inclusive a conexão.
Ages possui suas características mais próximas de Ocarina of Time, mantendo a ação mais em foco, sem se esquecer dos desafios. A vilã Veran captura o Oraculo do Tempo, assim retornando ao passado e transformando seu reino em uma era de caos. Durante o jogo você terá que mudar as épocas para passar por determinados pontos.
Já o Seasons valoriza mais o raciocínio e os labirintos. O vilão Onox seqüestrou Din, o Oráculo das Estações, buscando o poder das quatro estações e das essências da natureza. Neste game, você tem as forças da natureza ao seu favor, ao alterar as estações para passar por determinados lugares.
Quanto a história, em ambos, Link é chamado pela Triforce e, quando a alcança, o misterioso artefato lhe transporta para um mundo diferente onde recebe a missão de proteger os Oráculos daqueles reinos e terá que salvar o mundo e não a princesa Zelda.
-Four Swords (2002)
Lançado para GameBoy Advance, é um remake do jogo "A Link to the Past" de 1991, para o SNES. Foi desenvolvido pela Flagship e publicado pela Nintendo.
A maior e mais surpreendente diferença é que nesta versão é possível jogar no modo multiplayer, com até quatro jogadores, que são o mesmo personagem Link, porém um de cada cor.
Ganha quem coletar mais rupees. Pode parecer simples, mas os quatro jogadores deverão interagir e se ajudar para poder avançar e resolver vários quebra-cabeças em busca de um mesmo propósito, parar o maligno mago do vento, Vaati.
Tornou-se um pouco desconhecido, já que existia apenas o modo multiplayer, no qual dois a quatro amigos deveriam possuir o mesmo cartucho para ocorrer a interação.
-The Wind Waker (2003)
Foi lançado no final de 2002 no Japão e logo em seguida no resto do mundo para o GameCube, e inicialmente o jogo recebeu severas críticas e até preconceito pelo seu novo estilo gráfico, conhecido como cel-shading (cartunização).
Muitos consideraram o jogo como infantil, mas a crítica especializada foi muito positiva e o título consagrou-se como um dos melhores da série. Posteriormente, em 2004, recebeu o prêmio de Excelência em Arte Visual.
Estas críticas tiveram suas explicações, pois a Nintendo na feira Space World de 2000, mostrou um Link realista em uma luta de espadas contra o vilão da série Gandon. Os fãs criaram expectativas, já que buscavam este tipo de mudança para a série.
Porém na feira do próximo ano, a Nintendo trouxe a revolução no gráfico, trocando o realista para o cartunizado. Durante o ano de 2001, todos os fãs e jogadores bombardearam a gigante de Kyoto, mas os críticos se mantiveram presos ao fato de que a Nintendo sempre foi famosa por sua ousadia e inovação.
Apesar do desafio quase impossível de reagradar os fãs, o diretor da série pediu para todos aguardarem até a E3 2002, no qual seria disponibilizada uma versão demo jogável.
A crítica ainda apoiou a produtora e disse para os jogadores manterem a mente aberta às mudanças, já que, conforme o que diretor disse: os gráficos realistas não se encaixavam bem na perspectiva de mundo e enredo desejados pela equipe desenvolvedora, logo, era preciso imaginar uma nova forma de ver The Legend of Zelda.
Após seu lançamento, recebeu nota máxima em uma conceituada revista japonesa, o que poucos jogos até então conseguiram (um deles foi Ocarina of Time – 1998).
A jogabilidade manteve a premissa de Majora´s Mask e ainda acrescentaram um extra com a conexão GBA/GC (GameBoy Advance/Game Cube), no qual o jogador do portátil irá ajudar o jogador principal, encontrando itens escondidos e até fornece itens de cura.
Os roteiristas superaram as expectativas de todos, desenvolvendo um enredo maduro, com temas como sacrifício, superação e união familiar, unidas ao modo de resolução de quebra cabeças e também das músicas.
-Four Swords Adventure (2004)
Está é a continuação do Four Swords e foi lançado para o GameCube e seu modo multiplayer não utiliza os controles do console e sim a comunicação GBA/GC, transformando o GBA em um controle para esta nova aventura.
Neste caso era necessário apenas um disco para o GC ao invés de cada GBA ter seu cartucho acoplado, mas creio que poucos jogaram esta versão.
Desta vez há o modo multi-player e que possibilita o uso do controle do GC, porém na tela sempre é exibido quatro personagens Link´s, cada um de uma cor.
-The Minish Cap (2004)
Neste game, Link usará um "chapéu" que não só servirá como a "Navi", a fada ajudante, como terá o poder de diminuir Link para o tamanho do povo Minish, que conta com a sua ajuda para salvá-los.
O jogo é uma seqüência anterior ao Four Swords (GBA) e Four Swords Adventures (GC), tendo como principal vilão Vaati, assim mostrando as origens desse inimigo.
-Twilight Princess (2006)
Foi lançado primeiro para o Wii e depois ganhou sua versão para o GameCube. Desta vez o visual não é o cartunizado, retornando para os gráficos semelhantes ao de Ocarina of Time, porém condizentes com a geração atual.
A história se passa anos depois de Ocarina of Time e em uma linha temporal diferente de Wind Waker.
Link, novamente terá que salvar a princesa Zelda e Hyrule do poder maligno do Rei de Twilight Realm, que quer fundir seu reino com o reino de Zelda e formar uma terra de escuridão.
Existem algums diferenças entre as versões do do Wii e do GameCube, dedes os gráficos à jogabilidade, por causa dos controles da plataforma mais atual. Apenas como curiosidade: o protagonista é canhoto no GC e destro no Wii apenas por causa do Wiimote e Nunchuck.
-Phantom Hourglass (2007)
O game ainda se utiliza do que o console dispõe, como Touch Screen e microfone.
Sua história se passa com Tetra, a versão pirata de Zelda, que é atacada e sequestrada por um navio fantasma. A cada calabouço Link precisa salvar alguns espíritos para em fim derrotar o monstro, libertar o Rei do Oceano e salvar Tetra.
Link's Crossbow Training (2007)
Este game foi lançado para Wii e serviu de introdução ao Wii Zaper, a pistola no qual acopla-se o WiiMote e o Nunchuck.
O objetivo desse jogo é apenas atirar flechas e acertar alvos ou inimigos, ganhando pontos e medalhas. Os cenários e personagens são de Twilight Princess.
Existem nove níveis no qual os jogadores deverão atingir a maior pontuação dentro do tempo limite. Existem tres modalidades de jogo, que são Target Shoot (acertar alvos), Defender (acertar inimigos) e Ranger (acertar ambos).
Ainda há o modo Multiplayer em que os jogadores competem entre si para conseguir a pontuação mais elevada.
-Lançamentos
Há poucos dias (07/12), foi lançada uma nova versão para DS, Spirit Tracks e será possível jogar tanto com Link quanto com Zelda, para resolver enigmas. O visual dessa versão seguirá as versões em cel-shading, Wind Waker e Phantom Hourglass.
No enredo Link é um aprendiz de ferroviário e consegue controlar um trem com um canhão, que viaja em cima dos trilhos do espírito, que dão origem ao nome do game, e que são um selo sobre uma força maligna. Nota: o jogador que controlará o trem.
E ainda temos mais uma novidade pela frente. Em 2010, a Nintendo afirmou que revelará mais informações do Zelda Wii, então devemos ficar antenados aqui no Social Players,
por que logo logo teremos novidades do gênero.
-Considerações Finais
Apesar de algumas diferenças entre os jogos, o enredo dos games sempre é muito interessante e envolvente, despertando sempre o interesse do jogo quando surge um novo título.
Para aqueles que não conhecem esta famosa série, comecem a conhecê-la, pois não se arrependerão.
Aos mais experientes, já planejem o que farão para conhecer os lançamentos ou as versões que não conhecem, e comentem se deixamos de passar alguma informação, ou se passamos alguma informação errada.
"Social Players, mais que um clã, uma família."
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